Se tentarmos unir estas duas palavras Ateísmo / Paganismo, logo nos vem a mente uma antítese, a impossibilidade de não se crer em “deus” mas continuar a ser pagão.
Pois é, não é que creio haver uma corrente filosófica pairando por estes conceitos?
Quando digo que sou um ateu pagão, muitos questionam como pode haver um ateu (convicto da inexistência de deus) com princípios pagãos (politeísmo pré-cristão). Vejamos, apesar de não crer, vemeentemente, num ser superior (onipotente, onipresente e onisciente) vislumbro divinamente a maravilha biológica.
Quando vejo os acontecimentos naturais, como a chuva, as estações do ano, o movimento das marés, a vida que se renova em cada óbito e parto, a suntuosidade das rochas, a independência ativa da Terra (com suas placas tectônicas se movimentando eternamente, seus furações, terremotos, dentre outros...) percebo como tudo isso é, além de físico, etéreo.
Simplesmente não reconheço no “divino” as características de um “super-homem”. Apenas me integro ao todo fisico. Do mesmo modo que minha incapacidade orgânica me impede de ver um vírus, assim me limito a ver o metafísico. Para mim, o metafísico não está além do físico (se é possivel assassinar a etimologia, rsrs), ele apenas faz parte do físico, numa outra instância.
Do mesmo modo que não vejo um átomo, não vejo um espírito. Mas isso não anula a existência do átomo nem do espírito. O espírito apenas deixa de ser etéreo e passa a ser físico.
Deus (assim com inicial maiúscula) é apenas a totalidade interlidada da matéria, sempre em constante movimento e união. Aqui poderiamos aplicar as Leis do Hermetismo: Mentalismo, Correspondência, Vibração, Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito e Gênero. Se analizarmos, estas leis se aplicam perfeitamente à Física. Portanto é fácil perceber que poderíamos reconhecer na própria Terra a Grande Deusa Pagã, sem eufemismos, mitos, alegorias e associações.
A Deusa é “aquela que é”, simples assim, brincando com o IHVH judaico. Caracterizo isso dentro de um pseudo-ateísmo por não vê-la como um ser “pensante” mas apenas instintivo. A racionalidade humana é que criou um deus a sua imagem e semelhança. A grande problemática é que que a nossa maior arma na evolução das espécies, o cérebro, se tornou também nossa maior ruína. Quando perdemos a noção de integração com a Mãe Natureza, perdemos totalmente a divindade.
Finalizando, meu ateísmo pagão seria melhor definido como um deapanteísmo científico. Pois a Deusa é para mim simplesmente a totalidade física. Sem maiores rompantes.
Pois é, não é que creio haver uma corrente filosófica pairando por estes conceitos?
Quando digo que sou um ateu pagão, muitos questionam como pode haver um ateu (convicto da inexistência de deus) com princípios pagãos (politeísmo pré-cristão). Vejamos, apesar de não crer, vemeentemente, num ser superior (onipotente, onipresente e onisciente) vislumbro divinamente a maravilha biológica.
Quando vejo os acontecimentos naturais, como a chuva, as estações do ano, o movimento das marés, a vida que se renova em cada óbito e parto, a suntuosidade das rochas, a independência ativa da Terra (com suas placas tectônicas se movimentando eternamente, seus furações, terremotos, dentre outros...) percebo como tudo isso é, além de físico, etéreo.
Simplesmente não reconheço no “divino” as características de um “super-homem”. Apenas me integro ao todo fisico. Do mesmo modo que minha incapacidade orgânica me impede de ver um vírus, assim me limito a ver o metafísico. Para mim, o metafísico não está além do físico (se é possivel assassinar a etimologia, rsrs), ele apenas faz parte do físico, numa outra instância.
Do mesmo modo que não vejo um átomo, não vejo um espírito. Mas isso não anula a existência do átomo nem do espírito. O espírito apenas deixa de ser etéreo e passa a ser físico.
Deus (assim com inicial maiúscula) é apenas a totalidade interlidada da matéria, sempre em constante movimento e união. Aqui poderiamos aplicar as Leis do Hermetismo: Mentalismo, Correspondência, Vibração, Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito e Gênero. Se analizarmos, estas leis se aplicam perfeitamente à Física. Portanto é fácil perceber que poderíamos reconhecer na própria Terra a Grande Deusa Pagã, sem eufemismos, mitos, alegorias e associações.
A Deusa é “aquela que é”, simples assim, brincando com o IHVH judaico. Caracterizo isso dentro de um pseudo-ateísmo por não vê-la como um ser “pensante” mas apenas instintivo. A racionalidade humana é que criou um deus a sua imagem e semelhança. A grande problemática é que que a nossa maior arma na evolução das espécies, o cérebro, se tornou também nossa maior ruína. Quando perdemos a noção de integração com a Mãe Natureza, perdemos totalmente a divindade.
Finalizando, meu ateísmo pagão seria melhor definido como um deapanteísmo científico. Pois a Deusa é para mim simplesmente a totalidade física. Sem maiores rompantes.
